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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Uma perfeita sintonia

Ao som de todas as músicas, é assim que a vida caminha.
Filosofia da alma, isso é música! Ela não pede licença, invade os mais profundos sentimentos que possam estar guardados dentro de nós. Música é: companhia, alegria, remédio, oração, saudade, expressão, sentimento... e os benefícios são diversos.


Segundos especialistas a música pode provocar diversos efeitos no nosso corpo: anti-neurótico, anti-distônico, anti-stress, sonífero e tranqüilizante, regulador psicossomático, analgésico e/ou anestésico, equilibrador do sistema cardiocirculatório, equilibrador do metabolismo profundo.

Assim como a filosofia, que tem o papel de realizar uma reflexão do todo e não apenas de uma parte; a música faz a junção de letra e melodia, daí acontece à perfeita sintonia. Não sei explicar essa relação... mas música é muito bom! Sou fascinada por letras, então sempre que puder vou compartilhar com vocês algumas letras que pra mim trazem boas reflexões.

Esta música escutei ontem a noite, ela me fez pensar em tantas coisas que vale a pena escutar novamente.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

O meu sonho é simples e brasileiro

Na semana passada só se falava do ex-mendigo americano que virou locutor de uma rádio, da noite para o dia. Com um cartaz que dizia “Deus me deu o dom da voz” ele foi encontrado por uma jornalista que postou o vídeo na internet. Acessado por milhões de pessoas o mendigo se tornou celebridade, e ficou conhecido no mundo todo.


Fiquei pensando aqui com os meus botões, gente isso é mesmo possível? E como um passe de mágica tudo mudou na vida desse homem! 
Comecei então a refletir sobre os dons que Deus havia me dado, descobri que assim como aquele mendigo também tenho vários dons, então não custa tentar usar do mesmo método para fazer a minha propaganda. 
Um dos dons que tenho é este aqui, isso o mesmo, o de usar as palavras/ a escrita de textos, apesar da técnica ser desenvolvida durante a profissão de jornalista, escritor e outros. Acredito que Deus tenha  despertado em mim este dom, e que o sonho dele para a minha vida vai além do que tenho vislumbrado ultimamente. 
Então, estou eu aqui com meu cartaz para mostrar a vocês amigos e a quem quiser ver este conteúdo. Deus me deu o dom da comunicação e amo o que faço, agora só falta um bom projeto pela frente! Aceito propostas para este ano, e tenho esperanças que 2011 seja bem produtivo.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Ensaio - O perdão partes 2 e 3

  • Não é ato de nobreza, é benefício próprio
Muitas vezes pensei... “como aquela pessoa é evoluída”. Jamais seria capaz de perdoar se isso tivesse acontecido comigo, até observar que na verdade não é um ato de nobreza e sim que depois de um longo período de sofrimento passamos a entender que a pessoa mais prejudicada com essa situação (ferida) somos nós mesmos.
Na teoria de Enright Forgiveness Inventory – EFI é feito uma análise das escalas de atitudes para o perdão (o registro do perdão), assim o autor cria um modelo que é constituído por fatores na ordem do afeto, comportamento e julgamentos que são correlacionados.

Robert D. Enright definiu que o perdão interpessoal, se dá a partir da perspectiva da vítima, em um contexto específico, o da injustiça onde diz: “perdoar é uma atitude moral na qual uma pessoa considera abdicar do direito ao ressentimento, julgamentos negativos, e comportamentos negativos para com outra pessoa que a ofendeu injustamente. E, ao mesmo tempo, nutrir a compaixão, a misericórdia, e possivelmente o amor para com o outro que ofendeu”. Tecnicamente essa possa ser a fórmula de como acontece o processo de dar perdão, mas não acho que à questão seja tão sistematizada e talvez por isto vá além das análises científicas, mas toda a reflexão é válida para colocarmos em prática ações que nos proporcione bem estar e uma vida mais feliz.

  • Em busca da felicidade
Na corrida para ser mais feliz, a primeira coisa que fazemos é  pensar na dimensão dos nossos desejos e nos deparamos  com um grande abismo cheio de intenções, objetivos a serem alcançados. Como se trata de assunto extremamente particular, pois cada um tem o seu sonho de felicidade, faço uma análise geral de requisitos básicos que acredito influenciarem diretamente na construção de uma vida mais feliz.

Acredito que a felicidade esteja no “ser” e não no “ter”, ou seja, depende do íntimo de cada um, pois quando sonhamos com uma felicidade que nunca se esgote, talvez jamais saibamos que algum dia ela existiu.  Ficamos sonhando e esquecemos-nos de protagonizar a peça da vida que está em cena agora!

A felicidade é a construção de momentos bons, já temos consciência de que nossa vida precisa de equilíbrio para que de fato saibamos valorizar e viver bem a cada momento, assim o perdão é uma das medidas primordiais neste ciclo da vida. Porque sempre acontecerão decepções durante essa busca, pois depositamos expectativas que os “outros” não são capazes de retribuir, gerando uma série de conflitos, mágoas, traições... etc; assim o perdão vem amenizar trazendo equilíbrio para a felicidade.

A palavra chave no conceito felicidade em minha opinião é amor, a busca de felicidade na verdade está na essência de sermos amados, mas para isso precisamos nos despojar. Voltamos então ao ponto de partida, o nosso mapa mental, para que o amor aconteça é necessário que outros sentimentos caminhem juntos, como aquela frase que diz: “só é capaz de perdoar que ama de verdade, então...”!  

Santo Agostinho, doutor da igreja católica faz uma reflexão sobre a manifestação do bem/da felicidade, a relação que se dá em algumas dimensões: o bem moral e o metafísico, traduzindo somos reflexos da alma. Se nosso coração está ferido automaticamente distante de Deus (que para ele é o bem moral) nossos atos (que é o metafísico) é atingido.  A vida precisa de amor e a fonte dele é Deus.Ouvimos falar que as pessoas rancorosas, cheias de mágoas podem até ter um câncer, se pensarmos nesta dinâmica onde o físico é interligado com alma com certeza chegaremos a está conclusão.

Alimente-se, portanto de amor como diz a oração: “onde houver ódio que eu leve o amor, onde há ofensa perdão, pois é dando que se recebe”. Se cuidarmos do interno o externo transparecerá o que temos de melhor para oferecer. Viver o que a vida tem para hoje é humano e divino!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Ensaio - O perdão

  • O ato de perdoar -  Parte 1
Pode parecer mais um texto de auto-ajuda ou uma receita pronta, entretanto, esta é a experiência mais difícil de ser vivida por mim e acredito que seja o da humanidade também, o dar e o pedir o perdão. 
Seria eu religiosa, puritana? Talvez! Mais o ato de perdoar vai além... requer uma “decisão decidida” redundante, não apenas incisiva na busca da felicidade. O que tem a ver perdão com felicidade... creio que tudo!

Sabe quando fazemos um mapa mental e daquele assunto sai diversas outras possibilidades? Assim é o perdão que está interligado com diversos sentimentos do coração e porque não dizer da saúde do corpo. Um padre amigo disse uma vez: “perdoar não é esquecer, o perdão é simplesmente não alimentar aspectos negativos e sofrimentos que passamos”. Concordo, não somos um computador muito ao contrário disto, temos memória e diferente da máquina não temos a função do “delete”, e é exatamente isso que faz toda a diferença, pois aprendemos com situações que passamos.

Esses acontecimentos que são naturais no decorrer da vida de cada pessoa, não são fáceis de esquecer. A proposta do perdão é exatamente o oposto. É não usar deste acontecimento como um marco de dor e de autocondenação, é realizar o exercício de olhar para o outro lado da moeda. Precisamos diariamente fazer uma reflexão sobre aquilo que somos, pensamos e sentimos os reflexos que nossos atos causam para tirar lições necessárias e seguirmos em frente dando a oportunidade de se abrir para o novo. O perdão é reconhecimento que somos falhos e que a vida tem sua dinâmica própria, nem tudo que planejamos sai como gostaríamos.

Essa tal reflexão, dar e pedir perdão são propícios para falar da essência que está dentro de nós; o ato de mudança, que gera o amor, tem uma música que gosto muito que tem a seguinte frase: “A menor intenção de ser melhor já é amor... desde um sorriso a um olhar sim é amor”. Nossas intenções modificam o que acontece ao nosso redor, todo aquele que está ferido foi ferido por algo/alguém, este machucado precisa de tratamentos específicos.
Quando uma criança se machucada, a primeira atitude de sua mãe é lavar o machucado, tirar toda a sujeira para em seguida passar o remédio adequado.

O nosso coração é desta maneira também, machucado fica envolvido por diversos sentimentos que impedem de caminharmos. Como qualquer machucado tem sua cicatriz, a nossa memória é a cicatriz da alma, que nos lembra sempre aquilo que aconteceu nos remetendo a aquele sofrimento novamente. Quando esta lembrança está bem resolvida, ela não será relembrada de forma prejudicial, mas sim como uma vitória, pois já foi superada. Uma das teorias da psicologia nos diz que, para superar nossos medos é preciso encará-los de frente, a palavra chave do nosso tratamento é o perdão. Quando ele acontece não há espaços para situações inacabadas, ferida abertas sem tratamento, ele tem a fórmula dois em um: limpa e cicatriza no mesmo momento.



domingo, 2 de janeiro de 2011

Aprendiz de jornalista

Além dos 4 elementos, esse trabalho foi um dos primeiros que fiz na disciplina de telejornalismo, feito de verdade ou melhor que deu trabalho mesmo! Pauta, pesquisa, roteiro, gravação, decupagem, edição, trilha... tudo isso foi uma experiência única que hoje compartilho com vocês.
Para muitas pessoas pode parecer estranho essas palavras: decupagem, roteiro ..., mas esses são processos que acontecem todos os dias na sua TV, ou melhor, no jornal que você assisti.

Hoje a saudade já bate na porta, e sei que tenho um longo caminho a percorrer, e que várias outras experiências vão ficar guardadas de recordação!
Então o que vale a pena mesmo comentar é o que aprendi, e posso dizer que entendi um pouquinho sobre o hip-hop e hoje sei respeitá-lo.

Vejam o vídeo reportagem, ficou bacana!!